IDENTIFICAÇÃO

Nome dos alunos e login:

Aricélia Araújo Sanches - 302602

Anne Elise Linhares Rodrigues - 281524Ao realizar a correção do relatório observou-se que a INTRODUÇÃO atende ao solicitado pela equipe de estágio. No DESENVOLVIMENTO contemplou parcialmente o solicitado pela equipe de professores, pois a descrição ficou detalhada, mas, não houve análise, porque a mesma ficou comprometida em função da falta de fundamentação consistente. A CONCLUSÃO atendeu parcialmente as orientações dos professores referente a síntese (do grupo) sobre os resultados obtidos, apontando erros e acertos da experiência desenvolvida. O PLANO DE ENSINO não atendeu ao solicitado pela equipe de estágio, em relação aos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. As REFERÊNCIAS não seguem as normas da ABNT. Faltou fazer a revisão gramatical e ortográfica [Elizabeth Maria Lopes Tolêdo - 22/6/2010 19:18:34]

Ellen Cristina Silva Pires - 295857

Josiane Mara Ayala Cantero - 257546

 

Grupo: Educador faça a diferença

 

Campo-Grande, MS.

 

Relatório de regência na Educação Infantil

 

INTRODUÇÃO

           O presente relatório visa relatar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado II – Educação Infantil. Essa prática em sala de aula busca fortalecer a relação entre a teoria e a prática, onde o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica, profissional e pessoal. Sendo assim, o estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integração do acadêmico na realidade social, econômica e em sua área profissional.
           O estágio foi realizado no Centro de Educação Infantil Neida Gordin Freire, do dia 14 a 20 de abril, na sala do nível II, que conta com 22 alunos frequentes na faixa etária entre três a quatro anos.
           As atividades desenvolvidas, giraram em torno das observações realizadas na sala de aula e com a orientação da professora titular, as quais foram fundamentais para a elaboração e execução dos conteúdos.  Foram realizados diálogos, atividades impressas, brincadeiras, dramatizações e contos, referentes à comemoração ao dia do índio, com objetivo de trabalhar a pluralidade cultural e o respeito para com o povo indígena.
           Para dar fundamento ao relatório e ao plano de ensino foram feitas pesquisas minuciosas e objetivas no caderno de conteúdos do 5º período do Curso de Pedagogia e em obras dos autores: Mello (2003) e Bréscia (2003). As partes que compõem o relatório são: identificação, introdução, desenvolvimento, considerações finais, referências bibliográficas e plano de ensino.

DESENVOLVIMENTO

           Antes de iniciarmos o planejamento, foi feito uma observação na sala de aula para verificarmos o desenvolvimento das crianças e o trabalho da professora regente, a qual nos recebeu muito bem e nos orientou quanto ao processo de ensino-aprendizagem das crianças.
           Durante uma semana o grupo trabalhou em conjunto, revezando-se, a cada dia, entre as funções de professora e auxiliar. Enquanto uma estagiária ficou com a função de professora titular, conduzindo as aulas e as atividades propostas, as outras acadêmicas auxiliavam-na.
           Ao planejarmos as atividades que iríamos desenvolver, verificamos a importância de se trabalhar o dia do índio durante toda a semana e não somente vestir as crianças com penas, chocalhos e pintura no rosto.
           Através das atividades pedagógicas procurou-se despertar nos alunos o respeito e o conhecimento pela cultura indígena, pois a criança precisa desde cedo aprender a valorizar a pluralidade cultural e social brasileira. Para os autores interacionistas como Kramer (2003) são defensores da concepção de criança como sujeito sócio-histórico e cultural e argumentam que o desenvolvimento infantil depende da sua interação e relação com a cultura e o meio social em que vive (Unitins-Pedagogia-5º período, pág.472).
           Foram organizadas rodas de conversa onde pudemos dialogar com as crianças sobre os índios, sua cultura e seus costumes. As estagiarias motivaram as crianças, mesmo as mais tímidas, a interagirem todo o tempo enquanto conversavam, demonstrando seus conhecimentos a respeito do assunto, pois se for uma roda onde só o professor fala, não tem sentido destinar tanto tempo. Ainda, Segundo Mello (2003) a organização do espaço é resultado da cultura de quem o organiza. Por exemplo, um espaço pobre de estímulos expressa uma concepção de criança incapaz de aprender.
           Orientamos e ajudamos as crianças a fazerem diversas atividades, trabalhando a coordenação motora, como ligar desenhos, contornos de linhas pontilhadas que formam números e letras, além de estimulá-los a fazer pinturas e colagem de recorte de revistas.
           Com relação às atividades de matemática, trabalhamos as formas geométricas e a contagem dos números através de pinturas; cantaram e fizeram gestos da música “1, 2, 3, indiozinhos”, exercitando os números de 1 a 10. Para Bréscia (2003, p.60) “[...] a música pode melhorar o desempenho e a concentração, além de ter um impacto positivo na aprendizagem de matemática, leitura e outras habilidades linguísticas nas crianças”. Também foram trabalhadas as vogais, utilizando-se da leitura coletiva e da escrita.
           Através das brincadeiras procuramos desenvolver as habilidades motoras, equilíbrio, atenção, noção de espaço, percepção visual, auditiva e a interação entre elas. Para Vygotsky (2003), a brincadeira é uma atividade social da criança e sua natureza e origem específicas são elementos fundamentais para a construção de sua personalidade e para a compreensão da realidade em que vive (Unitins-Pedagogia-5º período, pág.472). A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas – considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.
           Durante as histórias dramatizadas pudemos observar que, o contar histórias é muito importante na criação de imagens e de mundos. Um dos principais elementos a ser alcançado é o poder de imaginação que, tirando a criança do seu ambiente, lhe permite “viajar” na fantasia. As histórias têm como valor específico o desenvolvimento das idéias, e cada vez que elas são contadas acrescentam às crianças novos conhecimentos.
           Ao final do estágio, apresentamos uma peça de teatro para todas as crianças da creche, depois fizemos pintura facial em comemoração ao dia do índio. 
   

CONSIDERAÇÕES FINAIS

           O planejamento saiu conforme o esperado, as crianças brincaram, se divertiram, aprenderam sobre a cultura indígena, além de aprimorar o que já vinham aprendendo na matemática e na língua portuguesa.
           Os alunos se mostraram interessados pelo tema proposto, interagindo e aprendendo, sendo estes os principais objetivos deste estágio supervisionado II.
           As expectativas de relacionamento entre alunos e estagiárias foram alcançadas, pois foi muito bom à relação de interatividade entre os mesmos. A despedida causou um aperto em nossos corações por sabermos que já estava terminando a regência.
           Mesmo com alguns alunos se mostrando dispersos em algumas atividades, com a diversificação das mesmas foi possível encontrar uma que trouxesse a atenção destes para que interagissem com o grupo.
           A falta de materiais na creche foi um empecilho, porém com ousadia, boa vontade e entusiasmo a equipe soube superar esta dificuldade.
           Esta experiência nos proporcionou um grande significado na aquisição de novos conhecimentos, complementando nossa formação acadêmica e conferindo subsídios para uma atuação efetivamente democrática e transformadora. Diante de todo o contexto que permeia a nossa atuação profissional, esta vivência na creche mostrou-nos a importância da formação continuada e do constante aprimoramento dos conhecimentos da área, das necessidades sociais, da investigação e a busca de temas importantes e significativos.
           Enfim, a equipe pode colocar em prática os conhecimentos obtidos em sala de aula, ensinando e aprendendo ao mesmo tempo, pois somente conhecimento teórico não basta para um professor, sendo o estágio supervisionado uma grande ferramenta de aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.

 

Caderno de Conteúdos do 5º período do curso de Pedagogia. Fundação Universidade do Tocantins; EADCON, 2010. 

 

MELLO, Suely Amaral. O espaço da creche e a imagem da criança. Marília: Unesp, 2003.

PLANO DE ENSINO

Turma: Nível II (três a quatro anos) da Educação Infantil

Tema: Comemoração do Dia do Índio

Subtema: Onde vivem, costumes, brincadeiras indígenas, lendas, animais que os cercam, como se vestem e como se alimentam. 

Duração/Data: Uma semana. De 14/04 a 20/04/2010

Objetivos: Conhecer um pouco da história dos índios; conhecer os hábitos e os costumes indígenas; aprender a respeitar os índios; conhecer a influência indígena na nossa vida; desenvolver a linguagem e o raciocínio; desenvolver a criatividade e a imaginação; desenvolver a coordenação motora. 

Conteúdos: Cultura, cidadania, arte (cores primárias), números (1 a 10), vogais, formas geométricas (círculo, triângulo e quadrado), noção de dentro e fora, músicas, dança e brincadeiras (noção de espaço, equilíbrio, atenção, percepção visual e auditiva).  

 

Procedimentos: 

Dia 14/04 - 1º momento:  Organizar uma roda de conversa, dialogando com as crianças sobre a comemoração do dia do índio. Perguntar quem é o índio? Onde vive? Como são as crianças, se estudam, brincam do que? Etc.

2º momento: Distribuir as atividades impressas com desenhos do índio e de sua casa para colorirem e traçarem uma linha que liga o índio até a sua oca.

3º momento: Realizar a brincadeira "Caminho da onça". Levar as crianças até o pátio, onde terão que caminhar em zigue-zague entre as cadeiras e pulando com os dois pés entre os arcos.

 

Dia 15/04 - 1º momento: Colocar as crianças sentadas no chão para assistirem a história da "Lenda da Mandioca", que será dramatizada com fantoches. No final da apresentação, conversar sobre os alimentos que os índios comem e se fazem parte da nossa culinária.

2º momento: Mostrar as crianças recortes de revistas como: os índios, suas ocas, o arco e flecha, peixes, a mandioca, animais, entre outros. As crianças junto com as professoras farão uma colagem coletiva para expor na parede da sala de aula.

 3º momento: Levar as crianças para o pátio para brincarem com a peteca. Em círculo, a professora mostrará o brinquedo (peteca) e explicará a brincadeira. Neste momento observar se as crianças conhecem o brinquedo e se já brincaram.  

 

Dia 16/04 - 1º momento: Iniciaremos com uma roda de conversa, relembrando o dia do índio. Sentados no chão da sala, vamos cantar a música do indiozinho, ensinando os movimentos de braço como se estivesse remando, balançando de um lado para o outro e contando nos dedos os números como pede a letra da música (1,2,3 indiozinhos, 4,5,6...).

2º momento: Seráo distribuídas três atividades de matemática, sendo uma de cada vez. Na 1º atividade, as crianças terão que pintar o quadrado que tem mais elementos. Na 2º terão que colorir o triângulo que tem menos elementos e na 3º circular o índio que pescou mais peixes. 

 

Dia 19/04 - 1º momento: Colocar a música "Brincar de índio" para as crianças ouvirem, fazendo a coreografia que os índios fazem. Fazer comentários sobre a letra da música, relembrando a cultura indígena.

2º momento: Atividades de Português. Será impresso no sulfite, de um lado os desenhos de  uma oca, uma índia e um arco, do outro lado as palavras: Arco, Oca e Índia com as iniciais A, O e I pontilhadas para as crianças contornarem e ligarem as palavras aos respectivos desenhos, sempre com o auxílio da professora. Depois juntos, iremos fazer o som de cada vogal.

3º momento: Brincadeira do "Curumim vai pra toca!". As crianças devem caminhar em volta dos arcos que estarão distribuídos pelo chão. Ao sinal da professora "Curumim vai pra toca!", devem entrar no arco. Os arcos devem ser suprimidos um a um a cada rodada, até que sobre apenas um participante.

 

Dia 20/04 - 1º momento: Acomodar as crianças nos colchonetes para assistirem ao teatrinho com fantoches sobre a "Lenda do Guaraná", que será contada pelas professoras. Ao final da apresentação conversar sobre a história, perguntando o que acharam, se conheciam ou conhecem outras lendas. Neste dia iremos apresentar o teatro para todas as crianças da creche.

2º momento: Pintar o rosto das crianças, caracterizando-as. Posteriormente colocar a música "Brincar de índio", cantando e fazendo a coreografia.

 

Recursos: Folhas de sulfite, giz de cera, lápis preto, papel pardo, recortes de revistas, cola caseira, cd com música da Xuxa, rádio, cenário para contar as histórias, fantoches, tinta especial para pintar o rosto, mesas e cadeiras para as atividades, peteca, bâmboles e colchonetes.

 

Avaliação: Serão feitas avaliações todos os dias, verificando o desenvolvimento das crianças, seu interesse, participação e aprendizagem nas atividades propostas.